é com este sentimento que temos convivido nos últimos dias.
O meu piqueno mais velho aparentemente aceitou o irmão muito bem. Passa a vida a dar-lhe beijinhos, abraços e festinhas. Ajuda nas tarefas básicas como ir buscar uma fralda ou um brinquedo e por incrível que pareça quando o mais novo está a chorar basta o Salvador falar-lhe que se cala de imediato. Já se adoram estes dois.
Estávamos descansados pois apesar de terem aumentado as birras, não conseguíamos observar grandes alterações no seu comportamento. A situação piorou, e muito.
Um mês após o nascimento do irmão o piqueno mais velho começou a dar sinais que nos preocuparam. As birras com sucessivas cabeçadas no chão triplicaram. Voltou a não aceitar as mais básicas tarefas diárias como trocar fralda, comer, calçar, vestir. Durante a noite voltou a acordar aos berros quase de hora em hora. Não se interessava por nada, nem o telemóvel queria para ver os patinhos. Foram dias infernais.
Estava impossível lidar com ele e procurámos um especialista.
Nunca tinha estado numa situação semelhante mas soube bem falar sobre estes problemas com quem realmente sabe do assunto. A especialista tranquilizou-nos e essencialmente deu-nos dicas para conduzir o "problema" do piqueno assim como técnicas que têm resultado. Há no entanto um longo percurso pela frente. São os dois muito bebés e embora o mais velho tenha 2 anos acabados de fazer, ainda não sabe exprimir os seus sentimentos e usa as birras e teimosias para nos chamar a atenção.
Raio dos putos, tão pequenos e tão complicados. Haja paciência, irra.
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