Desde que pensei em ser mamã de imediato vieram-me à cabeça laços,
folhos, pompons, malinhas, vestidos e todas essas mariquices cor-de-rosa!
Sempre fui vaidosa e sempre me imaginei com uma pequena miniatura da minha
pessoa ao lado e de pochete no antebraço. Quando na primeira ecografia o Dr.
disse, ainda sem certeza, que lhe parecia um rapazote fiquei pálida, congelada
e sem saber o que pensar. Tinha de alterar todos os planos e sonhos que tivera
tido sobre esta fase da minha vida. Fui-me mentalizando e passado uns dias já
tinha aceite muito bem que ia ser mãe de um menino, um rapazote, o Salvador.
Passaram 8 meses e sinceramente não consigo imaginar-me com uma menina. Os
vestidos passaram a fofos, os pompons deram lugar a tirolês, e o meu mundo
passou a ser azul. Na realidade desconhecia completamente o universo de coisas
maravilhosas que existem para meninos e as centenas de marcas nacionais que
fazem roupinhas com muita pinta. Apesar da relação da oferta ser 85% de artigos
para menina e 15% para menino o que existe é muito giro e dá para os nossos
pequenos ficarem uns príncipes.
Quando comecei o enxoval percebi que este universo era muito
vasto e foram precisas algumas semanas de curso intensivo de moda pré-natal. Eu
a pensar que calças, camisolas, e calções era o que me bastava saber mas afinal
a coisa é muito mais científica se não vejamos ela há cueiros, ela há fofos, é tapa-fraldas,
chambrinhos, saial, carapins, tirolês e muito, mas muito mais. Tornei-me uma baby shopaholic e nunca mais
pensei em bijutaria, sapatos e malas.
Moral da História, ter meninos é o máximo.
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